Saiba tudo sobre a doença que já acomete cerca de 200 mil brasileiros causando quedas, fraturas e outros sintomas, principalmente durante a terceira idade.
O Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que afeta o sistema motor e cognitivo dos pacientes. Embora as causas da doença ainda sejam em parte desconhecidas, as alterações genéticas podem ser um dos fatores associados.
Além do mais, a exposição a substâncias químicas nocivas pode ser um fator associado ao Parkinson. Elas podem causar a morte das células do cérebro responsáveis pela produção da dopamina, substância que interfere diretamente nos movimentos do corpo.
O que é a doença de Parkinson?
O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que se apresenta de forma crônica e progressiva.
Este distúrbio acomete uma região do cérebro chamada substância negra. É nesta parte que estão as células produtoras de dopamina, responsável por conduzir correntes nervosas (os chamados neurotransmissores), ao corpo.
A dopamina é uma substância dentro do cérebro que nos faz realizar os movimentos de forma automática, ou seja, não é necessário que um indivíduo pense em cada movimento a ser realizado, pois os músculos apenas o fazem. Por isso, com a morte das células, os movimentos dos indivíduos, dentre outras funções, são afetados.
Essa é uma doença crônica e progressiva de difícil diagnóstico pois ao longo da investigação, pode-se confundi-la com outras doenças. Isso ocorre porque diversas doenças neurológicas podem causar a Síndrome Parkinsoniana, a qual compartilha os sintomas com a Doença de Parkinson.
Porém, em cerca de 70% dos casos, os sinais são apresentados devido ao próprio Parkinson. Os outros casos referem-se a outras enfermidades que apresentam outros sintomas. Dentre as possibilidades de apresentar a Síndrome Parkinsoniana está o uso de remédios usados para casos de doenças psiquiátricas, tonturas, vertigens e hipertensão.
Quais os sintomas da doença de Parkinson?
No decorrer da velhice, todas as pessoas apresentam diminuição das células que produzem dopamina. Todavia, este declínio deve ocorrer de forma bastante gradual, fato que não ocorre com algumas pessoas, por motivos ainda inconclusivos.
Quando a morte dessas células acontece de forma acelerada, os sintomas abaixo podem aparecer, sempre de forma variada de paciente para paciente.
- Lentidão motora (bradicinesia) – este sintoma é primeiramente percebido pelo próprio doente, quando começa a sentir o aumento do tempo de realização de atividades rotineiras como vestir uma roupa, escovar os dentes etc.
- Postura inclinada para frente.
- Tremor de repouso – este que ocorre quando não se está fazendo nenhum movimento, seja em repouso quando o paciente está sentado, ou estando em pé com os braços relaxados.
- Depressão.
- Tremores nos dedos, mãos, queixo, cabeça ou pés – que irão variar ao longo do dia e também, de acordo com o estado emocional do paciente, sendo mais severos quando está nervoso ou agitado. Por outro lado, durante o sono os tremores desaparecem.
- Caminhar arrastado.
- Alterações no sono.
- Distúrbios respiratórios e urinários.
- Perda cognitiva.
- Dificuldade de engolir.
- Tontura.
- Rigidez entre as articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo.
- Alterações na fala.
- Diminuição do olfato.
- Alterações intestinais.
- Dificuldade e alterações visíveis na escrita.
Vale destacar que a presença dos sintomas varia de paciente para paciente. No caso dos tremores, cerca de 30% das pessoas com Parkinson não apresentam.
Quais são os primeiros sinais de mal de Parkinson?
A sequência de aparecimento dos sintomas listados acima irá variar de um paciente para outro. O que se sabe é que esses aparecerão de forma lenta, o que dificulta que o doente consiga apontar com precisão o período de início da doença.
A evolução da doença também será vagarosa e regular, sem mudanças intempestivas. Mesmo assim, é importante que se procure entender mais sobre o Parkinson, seus sintomas e possíveis causas. Isto irá favorecer a identificação o mais precocemente possível e a escolha pelo tratamento adequado.
Entretanto, a ausência ou a diminuição da dopamina irá favorecer o aparecimento de sintomas como tremores, lentidão dos movimentos, sensação de rigidez excessiva dos músculos, dificuldades no caminhar e alteração na postura, por exemplo.
Outro sintoma bastante observado é o aparecimento de movimentos não intencionais ou incontroláveis, como o chamado tremor de repouso.
Qual idade inicia o Parkinson?
A doença de Parkinson é comumente associada à terceira idade. Nesse sentido, é fato que a maior parcela de acometidos da doença são pessoas diagnosticadas a partir dos 60 anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, cerca de 1% das pessoas no mundo com mais de 65 anos têm a doença de Parkinson. No Brasil, aponta-se que mais de 200 mil pessoas já são acometidas por este tipo de distúrbio neurológico.
Esses números devem ser observados com bastante atenção, pois se levarmos em conta que a população brasileira tem envelhecido geração após geração, a doença de Parkinson pode ser cada vez mais frequente nas famílias no futuro.
Para além do fator idade, outros pontos podem favorecer o aparecimento do Parkinson, sendo eles as alterações genéticas e exposição a substâncias químicas como pesticidas e metais pesados. Esses podem propiciar a manifestação em pessoas mais jovens.
Sabe-se que cerca de 10% das pessoas que terão Parkinson já podem apresentar os primeiros sintomas a partir dos 50 anos e cerca de 2% na faixa dos 40.
Qual o exame que detecta o mal de Parkinson?
Ainda não há um exame específico que possa detectar a certeza do Parkinson. Com isso, o diagnóstico dessa doença é essencialmente clínico, com base na atenção aos sinais e sintomas descritos pelos pacientes.
O neurologista realizará o exame físico neurológico, além de outros exames (como tomografia cerebral, ressonância magnética etc). Os exames complementares costumam ser realizados a fim de eliminar suspeitas de diagnósticos alternativos, como outras doenças que também possam afetar os movimentos do corpo.
Atualmente o único exame capaz de aferir a presença da doença só pode ser feito após a morte do paciente. Esse exame chama-se análise histológica do cérebro.
Qual o tratamento para o Parkinson?
O tratamento para este distúrbio neurológico visa retardar a sua evolução e tratar dos sintomas, já que ainda não existe cura para quem tem Parkinson. Isso porque, as células do cérebro não se regeneram. Com isso, a morte dos neurônios produtores de dopamina será sempre irreversível.
Desse modo, são recomendados tratamentos como fisioterapia, atividades físicas, suporte psicológico e nutricional e terapia ocupacional. A fonoterapia, entre outros tratamentos, irá ajudar na melhora dos problemas que afetam a fala do paciente.
Além do mais, existem remédios que podem auxiliar o tratamento por meio da reposição da dopamina que está faltando. São eles os agonistas dopaminérgico e outros que irão agir no controle dos sintomas do Parkinson.
Tais remédios deverão ser administrados de modo específico para cada paciente, levando em conta o estágio de evolução do Parkinson. Além disso, serão usados por toda a vida, ou pelo menos, até que outra forma de tratamento mais eficaz seja descoberta.
Conforme já citamos, os idosos são o grupo etário predominante no acometimento do Parkinson. Por isso, ressalta-se que diversos tratamentos médicos básicos podem ser ajustados para pacientes aptos a serem tratados em casa, no chamado Home Care.
Contudo, em alguns casos, são indicadas cirurgias, sendo que a mais moderna consiste em implantar um aparelho no cérebro, o qual irá produzir impulsos elétricos que atuarão na redução da dor.
Também existem as ablativas, realizadas por meio de uma pequena lesão no cérebro para a promoção da melhora de alguns sintomas.
Todas essas possibilidades de tratamento visam proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente acometido pelo Parkinson.
Como o cuidador pode ajudar o idoso com Parkinson?
Embora não haja cura para a doença, existem diversos tratamentos que podem ajudar na qualidade de vida dos idosos. Tais terapias irão retardar a evolução dos sintomas existentes e também, o aparecimento de outros.
Nesse sentido, a Personale Saúde se apresenta como uma parceira para ajudar nos cuidados básicos com o idoso. Assim, é possível reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, através da melhora e a autonomia do idoso com Parkinson.
Ainda contamos com profissionais habilitados para a realização de tratamentos médicos como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros.
Além de uma equipe multidisciplinar, com profissionais especializados (fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, enfermeiros etc), também contamos com todos os equipamentos necessários, tais como barras de segurança, cadeiras de rodas e dispositivos auxiliares de marcha (andadores e muletas).
Quanto aos nossos cuidadores, estes auxiliarão o idoso nas atividades básicas do dia a dia (banho e higiene pessoal, vestir roupas, realizar exercícios físicos), colaborando assim na qualidade de vida do idoso.
O cuidador ou cuidadora também irá incentivar o paciente para a realização dos exercícios de reabilitação, prevenindo quedas e lesões, acompanhá-lo em passeios de descontração e idas ao médico, por exemplo.
Como contratar o serviço de home care e cuidador de idosos em Porto Alegre?
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