A perda da mobilidade em idosos pode prejudicar de modo geral a qualidade de vida e afazeres comuns do dia a dia. Entenda hoje quais são as causas e os principais cuidados que se deve ter ao lidar com situações como essas.
Ao decorrer do envelhecimento os idosos passam por diversas mudanças, principalmente no que diz respeito a sua mobilidade. Alguns podem demorar mais para realizar tarefas que antes eram comuns e outros podem ter tido algum trauma ao longo da vida que facilitou o quadro da perda de mobilidade.
Quais são os sinais de que o idoso está perdendo a mobilidade?
É importante ficar atento a todos os sinais que o idoso possa estar indicando para potenciais problemas de mobilidade. Estar consciente e reparar nesses sinais ajuda e muito na prevenção de acidentes, podendo melhorar o equilíbrio e a força do idoso.
Os principais sinais de que o cuidador ou familiar devem estar atentos são:
- Diminuição da força: A perda muscular representa risco ao idoso, pois quanto menos músculos, menor será a força do idoso e mais fracos serão os seus ossos;
- Problemas no equilíbrio: Diversos são os sistemas corporais que trabalham para manter o ser humano em pé. Ao passar do tempo e com o uso de medicações pode se tornar mais difícil para os idosos permanecerem em equilíbrio de pé;
- Problemas de visão: A visão ajuda a manter o equilíbrio e a evitar obstáculos. À medida que ela piora, o mesmo acontece com a capacidade de ficar de pé;
- Diminuição da resistência física: Quando o idoso diminui sua capacidade física como estar de pé ou caminhar, pode-se aumentar o risco de quedas.
- Diminuição da capacidade e vontade de andar: Muitos idosos tornam-se sedentários, o que prejudica suas funções ao longo do tempo.
- Existência de lesões graves provocadas por quedas: Mesmo que uma lesão não seja fatal, as quedas podem ter graves consequências para as pessoas idosas porque os seus corpos normalmente não são capazes de se recuperar totalmente.
Quais os fatores que dificultam a locomoção do idoso?
Existem alguns fatores que também contribuem e dificultam a locomoção dos idosos. As causas mais comuns são os casos de doenças cardiovasculares, neurológicas ou de acidentes e fraturas.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença que pode comprometer a locomoção do idoso. O problema acontece quando há uma interrupção ou redução no fluxo de sangue para o cérebro ou quando ocorre o rompimento de algum vaso sanguíneo. Este evento causa sequelas motoras – em alguns casos irreversíveis – que levam o idoso muitas vezes ficar acamado ou com pouca mobilidade para tarefas comuns do dia a dia.
Existem também doenças neurológicas “degenerativas” que afetam o sistema neural e costumam atingir um grupo de pessoas acima dos 60 anos — como Alzheimer, Parkinson, artrose, esclerose, entre outras — e levam a uma dificuldade de locomoção em certos estágios.
Entre os fatores que comprometem a qualidade da marcha e podem levar à dificuldade para caminhar, estão os acidentes e as fraturas na terceira idade. Com o desgaste sofrido ao longo dos anos, os ossos, articulações e ligamentos se tornam fracos o que acaba tornando suscetível o acontecimento de quedas em idosos.
A falta de flexibilidade e baixo condicionamento físico também levam a problemas de mobilidade. Isso porque, o idoso deixa de se movimentar adequadamente ou diminui a amplitude da passada ao caminhar, isso gera um baixo condicionamento para a pessoa que se deve ao sedentarismo e poucos exercícios de alongamento.
O que a falta de mobilidade pode causar?
A falta de mobilidade no idoso além de causar diversas dores nos ossos e articulações, pode também trazer um possível quadro de doenças maiores, como o caso do Parkinson ou até mesmo a perda de equilíbrio, que ocasiona em quedas, lesões, fraturas e até a morte em alguns casos.
O idoso que perde sua mobilidade também perde sua qualidade de vida, porque ela também pode ser responsável por diversas dores, que podem aparecer tanto nos joelhos como na coluna lombar.
Quando a mobilidade é estimulada ao longo da vida e se mantém com a chegada da terceira idade, as chances são enormes de se garantir uma melhor qualidade de vida na velhice. É importante lembrar também, que a prática regular de atividades físicas ajuda na prevenção de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, doenças essas que são manifestadas principalmente por hábitos ruins mantidos ao longo de toda vida como, sedentarismo, alimentação desregrada, tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Sendo assim, a prática regular de exercícios físicos desde cedo deve ser adotada para quem deseja manter uma boa mobilidade de forma longeva, bem como diminuir as chances de sofrer com doenças crônicas.
A perda de equilíbrio nos idosos
A falta de equilíbrio, apesar de não ser uma exclusividade dos idosos, aparece com mais destaque nessa população. Isso acontece porque há uma atrofia neurológica quando envelhecemos e isso vai, aos poucos, reduzindo nossa sensibilidade e a percepção do equilíbrio. Entre os sintomas relatados para a falta de equilíbrio são: tontura e vertigem que podem, ou não, estarem associados à náusea e vômito
Perda de mobilidade e queda dos idosos
Com o passar do tempo, a falta de mobilidade pode não só implicar para uma vida mais pacata e sedentária, como também para o acontecimento de quedas decorrentes de uma estrutura óssea fraca e músculos mal condicionados.
O enfraquecimento da estrutura óssea, falta de estímulos dos músculos e articulações ocasiona acidentes que em algumas vezes podem ser fatais.
Por isso, é muito importante que ao decorrer da vida do idoso ele se mantenha sempre em movimento, sabemos que isso nem sempre é possível, pois algumas pessoas possuem problemas mais graves decorrentes da velhice, como é o caso de pessoas acamadas. Mas é necessário que familiares próximos estimulem uma vida mais ativa e também em outro caso contrate um profissional cuidador para garantir que o idoso tenha os cuidados necessários e uma rotina mais ativa.
Quais os riscos de queda para um idoso?
Com a chegada da terceira idade muitos são acometidos por alterações funcionais como o distúrbio na “marcha”, que são anormalidades na maneira de caminhar, perda de velocidade, suavidade, simetria e equilíbrio. Isso se torna um alerta importante, pois a diminuição da força na musculatura influencia a reação postural a perturbações externas, resultando na diminuição do equilíbrio e, consequentemente, na queda.
É importante dar atenção a esse fator, principalmente, porque o idoso fica exposto a uma série de perigos decorrentes das quedas, podendo fraturar ossos, lesionar a musculatura ou perfurar alguma região do corpo caso haja uma queda brusca.
O que pode ser feito para melhorar a mobilidade do idoso?
Caso o idoso ainda esteja caminhando, mas de certa forma seja sedentário, é possível a realização de alguns exercícios em casa com a ajuda de algum familiar. O ideal é começar aos poucos, com práticas que permitam a realização de 10 a 15 minutos de exercícios. Com o tempo, é possível aumentar o ritmo gradativamente e praticar exercícios mais dinâmicos, porém sempre de acordo com o limite do idoso.
Alongamento para idosos e outras atividades como caminhada, yoga, musculação ou pilates podem ser atividades muito eficientes para minimizar os efeitos do envelhecimento.
A fisioterapia tem um papel crucial na melhora da qualidade de vida do idoso. Existem exercícios realizados nas sessões que contribuem para a melhora do tônus muscular, mobilidade, equilíbrio, coordenação e recuperação da flexibilidade. São atividades realizadas com bolas de yoga, pesos, elásticos e outros materiais educativos que também divertem o idoso além de contribuir para melhora da sua qualidade de vida.
Importante ressaltar também, que o acompanhamento por um profissional de fisioterapia é fundamental, pois será ele que terá o papel de restabelecer e melhorar a capacidade funcional do idoso, procurando prevenir o agravamento da sua condição.
Como ajudar o idoso a se locomover?
Existem algumas atitudes que podem e devem ser tomadas para auxiliar o idoso no dia a dia, evitando assim quedas e lesões e possibilitando maior qualidade de vida ao indivíduo.
É importante, portanto, tornar o ambiente em que ele vive mais acessível. Deixando os alimentos próximos (no alcance dos olhos), e demais objetos em locais de fácil acesso. Para que sejam evitadas as quedas, o cuidador pode retirar tapetes escorregadios e substituir por antiderrapantes, além disso, também é importante manter toda casa uniformemente iluminada.
Manter o ambiente organizado e limpo é fundamental também. Portanto, os caminhos não devem ser obstruídos pela desordem, móveis fora de lugar ou fios elétricos. Uma casa bem organizada e limpa acaba facilitando a circulação por conta própria, o que preserva a independência e a autonomia do idoso.
É importante também que o familiar esteja atento aos cuidados que o idoso necessita, não abrindo mão ou “deixando para depois”. Pode ser preciso contratar cuidadores especialistas para ajudar nas tarefas domésticas, como faxina e preparo de refeições, ou para ajudar o idoso a tomar banho, por exemplo.
Como já citamos aqui, uma das principais causas para a perda de mobilidade é a fraqueza muscular. Por isso, é imprescindível que o idoso tenha uma alimentação rigorosa, com uma dieta rica em nutrientes e proteínas que farão a manutenção dos seus músculos, ossos e articulações.
Como o cuidador pode ajudar na mobilidade do idoso
O cuidador terá o papel fundamental de auxiliar o idoso a manter sua qualidade de vida. Será ele o profissional responsável por cuidar da alimentação, tarefas diárias e o estímulo mental para que o indivíduo se mantenha sempre em movimento. Além disso, não só o cuidador, mas outros profissionais também podem e devem contribuir para melhora no quadro de mobilidade dos idosos. É o caso do que oferecemos aqui na Personale.
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