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A profissão de cuidador de idosos ganha cada vez mais destaque no cenário nacional em função do envelhecimento populacional e, pensar no cuidado com as pessoas idosas é fundamental para garantir dignidade e segurança dos mais velhos. No entanto, é latente a necessidade de olhar mais atentamente para quem se dedica a estes cuidados: o cuidador de idosos.

Dados apresentados em Cuidadores do Brasil, uma pesquisa recente divulgada pela VEJA Saúde em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, apontam que 59% dos cuidadores familiares têm 50 anos ou mais e 27% deles estão acima dos 60 anos. Essa amostra evidencia uma realidade comum e perigosa, que é o fato de idosos cuidarem de idosos com jornadas de mais de 8 horas diárias, causando sobrecarga física e emocional.

Por outro lado, entre os cuidadores profissionais, os dados mostram que  mais de 40% deles relatam ter jornadas de 8 horas todos os dias, sem folgas para descanso e cuidado consigo mesmo. Além disso, cerca de 57% dos cuidadores atuam no cuidado com idosos totalmente dependentes. Essa realidade impacta diretamente na saúde emocional dos profissionais, causando estresse, insônia e outros problemas de saúde que prejudicam seu desempenho profissional.


O QUE É A SÍNDROME DE BURNOUT?

Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, o Burnout é considerado um distúrbio emocional caracterizado pela exaustão física e mental de profissionais pelo excesso de trabalho.

Os principais sintomas da Síndrome de Burnout envolvem, além do cansaço físico e mental: dores de cabeça frequentes, insônia, fadiga e dores musculares, perda de concentração, além de sofrimentos psicológicos e sentimentos negativos (fracasso, insegurança, derrota, incompetência, desesperança).

Estresse elevado e falta de vontade de sair de casa constantes podem indicar o início da doença. É comum que os sintomas tenham início de forma leve, mas se não identificados e tratados cedo podem agravar a saúde e o desempenho profissional. Portanto, se você tem algum sintoma, procure apoio profissional.


BURNOUT EM CUIDADORES DE IDOSOS

Para profissionais de saúde, como cuidadores de idosos, as chances de desenvolvimento da Síndrome de Burnout são maiores, pois trabalham diariamente com a grande responsabilidade de cuidar vidas.

Um dos principais motivos que expõe cuidadores de idosos ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout é a carga horária de trabalho excessiva.

Para cuidadores que trabalham 56 horas semanais (8 horas diárias) ou mais, os riscos de desenvolver a síndrome aumentam ainda mais. Afinal, uma das formas de prevenir o surgimento da síndrome é ter uma boa noite de sono e manter o equilíbrio entre o trabalho, família, lazer e atividades físicas.

Uma prática comum no mercado de trabalho de cuidadores é a jornada de 24 horas de trabalho. Há casos em que o profissional trabalha 48 ou 72 horas. Este tipo de carga horária sobrecarrega o profissional e potencializa o surgimento do Burnout e de outras doenças.

Aqui na Personale Saúde, nós temos o compromisso de cuidar do cuidador e não compactuamos com jornadas de trabalho excessivas que prejudiquem a saúde de nossos cuidadores. Com mais de 25 anos de experiência na gestão de cuidadores, sabemos o quanto é importante preservar a saúde e o bem estar do cuidador para garantir o melhor cuidado com os idosos.


COMO O BURNOUT DO CUIDADO PREJUDICA O CUIDADO COM O IDOSO

Como vimos acima, a Síndrome de Burnout causa diversas alterações no comportamento e humor do profissional que prejudicam sua saúde, mas também sua atuação profissional. Quando isso acontece com cuidadores, o idoso que precisa de cuidados é colocado em risco por vários fatores:

  • Sobrecarregado, o profissional tem seu estresse físico e emocional elevado. Isso diminui sua atenção e paciência no cuidado com o idoso.
  • Cuidadores de idosos com jornadas de 24 horas ou mais, de forma contínua, precisam dormir no atendimento. Enquanto dorme, o idosos não tem supervisão adequada e o risco de quedas e acidentes aumenta.
  • O Turnover (taxa de rotatividade) aumenta, pois os profissionais adoecem e precisam se afastar, necessitando de substituição por outros cuidadores.

Pensar no cuidado com nossos familiares idosos é muito importante, afinal oferecer dignidade e segurança a quem tanto amamos é uma forma de retribuir o amor que recebemos ao longo de nossas vidas. No entanto, para garantir o melhor cuidado para quem amamos, precisamos cuidar também de quem cuida: o cuidador.

Seja um membro  familiar, ou um profissional contratado, quem cuida do idoso precisa de atenção especial para que não desenvolvam a síndrome de burnout. Por isso, o tema de “Cuidar de quem Cuida” tem sido cada vez mais abordado e tem papel fundamental na saúde pública.


A JORNADA DO ESTRESSE

A sociedade precisa se conscientizar que o desgaste físico e emocional do cuidador não está relacionado apenas ao cuidado, mas sim com a rotina e a jornada diária. Entenda:

Observe como a rotina do cuidador que trabalha todos os dias é cansativa. Afinal, não são “apenas” oito ou dez horas de trabalho, precisamos considerar seu tempo de deslocamento, seus compromissos pessoais e muitos outros aspectos.

O cuidador de idosos é um ser humano e não uma máquina. Portanto, precisa de cuidado, atenção, uma boa noite de sono e tempo livre para sua vida pessoal, social e afetiva.


CUIDAR DE QUEM CUIDA

Muitas famílias optam por cuidar sozinhas, sem cuidadores profissionais, apenas revezando entre os membros familiares. Os dados da pesquisa Cuidadores do Brasil, mostram que mais de 70% dos familiares que cuidam sofrem de estresse emocional e mais de 30% sofrem com insônia. Também é frequente queixarem-se de dor nas costas, dor no corpo, dor de cabeça e LER (Lesão por Esforço Repetido). Além disso, 72% dos entrevistados relatam ter abandonado parcial ou totalmente seus projetos pessoais.

Já nos profissionais cuidadores entrevistados, quase 50% relatam estresse emocional e dores nas costas. A maioria deles também relata trabalhar 8 horas ou mais por dia, todos os dias.

A pesquisa revela que a tarefa de cuidar afeta ainda a saúde mental, os momentos de lazer, a vida social, vida profissional e até os relacionamentos afetivos de quem cuida.


COMO IDENTIFICAR O BURNOUT EM CUIDADORES DE IDOSOS?

Muitos cuidadores (familiares ou profissionais) estão praticamente convivendo com a Síndrome de Burnout sem nem perceber, e isso agrava cada vez mais o seu estado de saúde mental, prejudicando também os cuidados com o idoso.

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a Síndrome de Burnout em Cuidadores de Idosos e seus riscos, saiba como avaliar o índice de Burnout e adotar estratégias para prevenir o esgotamento profissional.

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Fonte: LAL – Instituto Lado a Lado pela Vida – Cuidadores do Brasil

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